Cidadãos chineses investiram 163,7 milhões de euros (US$180,5 milhões) em Portugal nos primeiros oito meses deste ano, no âmbito do programa de Autorização de Residência para Actividade de Investimento, também conhecido por programa dos “vistos gold”.

Segundo dados oficiais do Serviço português de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o investimento chinês captado através da atribuição deste tipo de vistos recuou 15,7 por cento até Agosto, face ao registado em igual período de 2018: 194,4 milhões de euros.

De acordo com a Lusa, até Agosto foram atribuídos 296 Autorizações de Residência para Actividade de Investimento a cidadãos chineses, uma descida de 14,9 por cento em relação aos 348 aprovados um ano antes.

Apesar da queda, a China continua a ser a maior fonte de candidatos aos “vistos dourados” portugueses, seguida pelo Brasil e Turquia, referiu a agência noticiosa portuguesa.

O investimento de cidadãos brasileiros atingiu 122,8 milhões de euros nos primeiros oito meses de 2018, uma subida de 41,6 por cento em relação a igual período do ano passado, enquanto o investimento turco caiu 47 por cento para 36,7 milhões de euros.

Um “visto gold” permite a um cidadão vindo de fora da União Europeia obter residência em Portugal se investir em imobiliário no valor mínimo de 500 mil euros, se transferir capitais no valor de pelo menos 1 milhão de euros para o país, ou se criar pelo menos 10 novos empregos em solo português.