Um estudo realizado pelo banco central da China prevê que a economia chinesa registe um crescimento de 6,5 por cento em 2016, apesar das crescentes pressões negativas sobre as actividades económicas do país.
Lu Lei, responsável pela área de estudos económicos do Banco Popular da China, transmitiu as conclusões num editorial publicado na quinta-feira no website do China Finance 40 Forum, uma organização de cariz académico que integra antigos e actuais dirigentes do banco central.
Lu Lei sublinhou também que há “uma margem limitada” no que diz respeito à política monetária. “Devido a um baixo retorno do investimento na economia real, cortes nas taxas de juro e no rácio das reservas de depósitos vão levar a que os fundos sejam mobilizados para bens de alto risco e vão alimentar a acumulação de riscos financeiros”, alertou o investigador.
O responsável disse ainda esperar que o índice de preços no consumidor registe uma expansão de 1,1 por cento a 1,5 por cento em 2016. Já o índice de preços no produtor deverá cair entre 3 por cento e 5 por cento, acrescentou.
Na quarta-feira, a Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma da China afirmou que o país fixou para 2016 uma meta de crescimento económico entre 6,5 por cento e 7 por cento.