O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) não-petrolífero de Timor-Leste registe um “crescimento moderado” de 3 por cento este ano, devido à desaceleração da actividade económica e a uma queda nos gastos do Governo.

“As perspectivas a médio prazo para Timor-Leste dependem criticamente da diversificação económica, já que os seus campos petrolíferos em produção estarão esgotados por volta de 2022”, referiu Yu Ching Wong, chefe de uma missão do FMI a Timor-Leste, citada pela agência de notícias portuguesa Lusa.

De acordo com os especialistas do FMI, Timor-Leste precisa de políticas estruturais que criem bases para a diversificação da economia e de uma estratégia de reforma fiscal que assegure a sustentabilidade do país a longo prazo.

A visita da delegação do FMI a Timor-Leste, que terminou na semana passada, foi realizada no âmbito das consultas anuais a países-membros para avaliação do respectivo desempenho macroeconómico, com base no processo de consulta do Artigo IV do regulamento do FMI.