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Cidadãos africanos consideram positiva a influência da China no respectivo país
Tempo de liberação:2016-10-25
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Quase dois terços (63 por cento) dos cidadãos africanos acreditam que a influência da China no seu país é “positiva” ou “muito positiva”, de acordo com um inquérito realizado pelo Afrobarometer.

O estudo tem por base entrevistas a cerca de 54.000 cidadãos em 36 países africanos, incluindo Cabo Verde e Moçambique. O estudo não abrangeu Angola e a Guiné-Bissau.

De acordo com o relatório do Afrobarometer, o modelo de desenvolvimento chinês surge como o segundo mais popular (escolhido por 24 por cento dos inquiridos), a seguir aos Estados Unidos (mencionado por 30 por cento dos participantes).

A China surge também como o segundo país mais influente, a seguir às anteriores potências colonizadoras.

Ainda de acordo com o estudo, a maioria dos cidadãos africanos entrevistados (56 por cento) consideram que o apoio ao desenvolvimento oferecido pela China tem desempenhado um papel “positivo” ou “muito positivo” na resposta às necessidades do seu país.

Os principais factores que contribuem para uma imagem positiva da China em África são o desenvolvimento de infra-estruturas por parte do país asiático, os investimentos chineses e o preço dos produtos oriundos da China, referiram os autores do relatório.

O estudo revelou que 78 por cento dos cabo-verdianos consideram “positiva” ou “muito positiva” a influência da China no país. Uma opinião partilhada por 65 por cento dos moçambicanos.

O Afrobarometer apresenta-se como “uma rede de investigação pan-Africana, não partidária, que conduz pesquisas sobre atitudes públicas em relação à democracia, governação, condições económicas, e outros assuntos relacionados, em mais de 30 países em África”.