O Governo de Timor-Leste quer simplificar a burocracia no processamento administrativo pelas autoridades de importações e exportações, revelou na segunda-feira a agência noticiosa portuguesa Lusa. O objectivo é tornar o processo mais eficiente em termos globais.
As autoridades do país pretendem reduzir o tempo médio necessário para cumprir todo o procedimento administrativo dos actuais nove dias para entre 12 a 36 horas em 2020.
A melhoria será parcialmente alcançada através da introdução de um sistema electrónico que “eliminará toda a papelada, reduzirá custos administrativos e demora, a possibilidade de erros e fraude e facilitará o comércio externo”, disse à agência Lusa Fernanda Borges, Coordenadora da Comissão de Reforma Fiscal, organismo sob a alçada do Ministério das Finanças de Timor-Leste.
A responsável acrescentou que o tempo médio necessário para as autoridades levarem a cabo o processamento administrativo de importações ou exportações já foi reduzido de 15 dias em 2013 para os actuais nove dias.
O Governo de Timor-Leste iniciou em 2015 uma ampla reforma fiscal. A iniciativa inclui, entre outras, medidas para fortalecer a integridade e capacidades dos departamentos governamentais responsáveis pela arrecadação de receitas.